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KRISIUN + Sacredeath + Sadsy + Deathning + Imperious Malevolence

KRISIUN +  Sacredeath + Sadsy + Deathning + Imperious Malevolence
(Ópera 1/Curitiba – 07/08/2009)

 

Por Deni Guimarães
Fotos de divulgação do Ópera 1

Quando cheguei, achei que seria um fracasso de público. Casa grande, gripe suína, show de Metal Extremo. Achei que aquela sexta à noite em Curitiba seria como outras. Sabia que ainda teria que esperar um tempo, porque haveria três bandas de abertura e uma de encerramento.
Geralmente é aquela coisa, ninguém vai aos shows grandes pra ver bandas de abertura, e ainda mais três, mesmo sendo eu uma pessoa que sempre gosta de conhecer sons novos.
Afinal era o Krisiun, dispensa comentários.
O show começou sem grandes atrasos. A casa abriu e às 22h já começava a tocar a primeira banda, Sacredeath. Com um Thrash/Heavy, a banda conta com dois guitarristas, um deles vocalista, batera e um baixista (destaque pro mesmo e seu baixo de seis cordas), a banda tocou seis músicas e encerrou seu show.
Vinte minutos depois, a banda Sadsy entrou em cena. Batera, baixo de cinco cordas e dois guitarristas, um deles com um vocal irreverente. A partir da terceira música, “Gunpowder Rain”, a casa começou a encher mais e a galera até agitou uma roda. Destaque pra música “Rites Of War”. O show deles terminou, e deu espaço pra ultima banda de abertura, Deathning, Death Metal claramente experimental, o que fez com que muitos – senão todos – parassem e os observassem atentamente do início ao fim de sua apresentação. Destaque pro batera que tocou com muito carisma. Às 00h10, fim do show deles, a galera aguardava o então power trio Krisiun.
Nos últimos ajustes dos roadies, às 00h50, Alex saudava todos os fãs curitibanos. Com repertório variando entre álbuns anteriores e o mais recente trabalho, Southern Storm,  Krisiun levou os fãs à loucura. “Combustion Inferno” foi um dos momentos mais insanos do show, uma roda gigante e brutal se formou e todos cantavam do começo ao fim. Como não podia faltar, o baterista Max fez o tão aguardado solo. E seguiram tocando “Refusal”, onde o guitarrista Moyses mostrou toda sua virtuosidade. A visão do camarote do Ópera 1 era das mais bonitas. Foi um show intenso e com som dilacerante. Como sempre dá o maior orgulho saber que temos bandas como essa representando nosso país, reforçando e mostrando ao vivo essa qualidade. Às 02h00, tocaram o clássico “Black Force Domain”, e o show termina dando lugar à banda de “Evil Death Metal” Imperious Malevolence, que encerrava o maravilhoso show do Krisiun, antes da turnê européia. Foi lindo!

Agradecimentos ao Pedro Machado e à equipe de organização do Ópera1.

 

Deise Santos
Carioca, jornalista, produtora cultural, baixista e guia de turismo. Deise Santos é apaixonada por música - principalmente rock e suas vertentes -, literatura, fotografia, cinema, além de colecionadora - contida - de vinis. Pé no chão e cabeça nas nuvens definem a inquietude de quem está sempre querendo viajar, conhecer pessoas e culturas diferentes. Idealizadora do Revoluta desde seus ensaios com zines, blogs e informativos, a jornalista tem como característica a persistência em projetos que resolve abraçar.
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