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Luke Rizzo: guitarra e rock n’ roll como estilo de vida

O guitarrista começou a tocar aos 8 anos e teve aulas com verdadeiros mestres. Construiu uma carreira em projetos autorais e agora está com trabalhos solo ganhando notoriedade.

Foi cedo. Após ouvir e se encantar com um álbum de Peter Frampton, o então garoto de oito anos, Luke inspirou-se a tocar guitarra! Com isso, ele decidiu dedicar-se aos estudos de guitarra. Com o passar dos anos, teve diversos professores… que podem até ser chamados de mestres: brasileiros mundialmente conhecidos pela destreza com as cordas. Nomes como Edu Ardanuy, Faiska e Evandro Punk contribuíram para que Luke adquirisse muita bagagem e influências variadas para sua formação como músico e como pessoa. 
Mas a música autoral praticamente sempre se fez presente na vida de Luke Rizzo. Por isso, ele colaborou com projetos de diferentes gêneros. Dentre eles, a banda Stereo Head, dedicada ao som mais pesado e com a qual participou de diversos shows e gravou um EP homônimo à banda, em 2018. Participou também da Black Wolf Blues, banda enraizada no blues, com a qual lançou um EP com o nome do grupo, na reta final de 2019. 
Também em 2019, Luke estreou a carreira solo. O primeiro lançamento foi o single “Valleys Of Ufo´s’’, que traz uma mescla balanceada de hard rock, country rock e rock clássico. O single tem nome, ritmo e letras dignas do space rock, ou como o próprio Luke prefere definir: um “Rock N Roll Alienígena”.
Já em setembro de 2020 chegou o mais recente lançamento: “Holy?Would?”, música instrumental que tem uma levada animada e com diversas nuances e transições. O single vem recebendo feedback positivo do público e da mídia especializada. 
“Holy?Would?” também ganhou um clipe e especial: ambientado no famosíssimo distrito de Hollywood, o coração de Los Angeles. Com direção assinada por Luiz Mabam, o clipe mostra cenas da cidade norte-americana, de Rizzo dirigindo um Porsche Spyder, semelhante ao do icônico astro hollywoodiano James Dean. “Holy?Would?” já passou das 20 mil visualizações e marca a primeira parceria de Luke com  Wendel Dima (tocando a bateria) e o Adriano D Bortoleto (no baixo).

Entrevista por Willian Schütz

Olá Luke, muito obrigado por topar a entrevista. Antes de tudo, acho bacana que você conte um pouco da sua história na música. Como você começou a tocar?
Eu que agradeço é uma honra poder estar aqui. Iniciei meus estudos com 8 anos inspirado por um CD do Peter Frampton que meu pai tinha no carro, um dia depois já tinha ido atrás do meu primeiro professor de guitarra. Desde então estou envolvido com música gravando, compondo, lecionando ou tocando. 

Você já teve aula com guitarristas brasileiros mundialmente conhecidos e inclusive parece manter certo contato com o Edu Ardanuy. Como esses mestres influenciaram na maneira como você compõe atualmente?
Sim, Edu Ardanuy foi meu professor e também uma grande inspiração assim como o Faiska e Evandro Punk in memoriam (meu primeiro professor), todos eles foram importantes na minha formação como músico e como pessoa.  

Até hoje você é professor de guitarra, certo? Em que momento você decidiu conciliar as aulas com uma carreira solo na música – tocando e gravando composições próprias?
Na verdade a música autoral veio bem antes das aulas na minha vida, sempre estive envolvido com composições e bandas autorais. Lecionar guitarra e violão é uma nova etapa na minha carreira e tem sido uma experiência incrível.

E você já tocou na Black Wolf Blues – até tem um álbum gravado. O projeto ainda continua? Têm planos para o futuro com a banda? 
A Black Wolf Blues é uma banda que participei no ano passado em São Paulo e gravamos um álbum no meio das montanhas de Minas Gerais (Santa Rita do Sapucaí) em uma fazenda. A banda no momento está numa pausa, pois os integrantes estão morando em cidades diferentes inclusive fora do país, porém temos planos pro futuro. 

Comenta aí um pouco sobre a Stereo Head, por favor. Lançaram um EP pesadíssimo em 2018.
A Stereo Head foi minha primeira banda a lançar um EP, fizemos diversos shows por São Paulo e região inclusive fomos uma das atrações da Expomusic 2017. Gosto Bastante das músicas e posso dizer que minha favorita é a “Cassandra’’, procurem  no YouTube. A banda infelizmente acabou em 2019, é uma pena pois tenho bastante orgulho do que fizemos juntos.

E finalmente em 2019 você finalmente lançou o primeiro single solo: “Valleys of Ufo’s”. A canção traz uma junção entre hard rock, country rock e rock clássico… Com nome, ritmo e letras dignas do space rock. Quem produziu o som?
Costumo chamar a “Valleys Of Ufo´s” de Rock N’ Roll Alienígena, o tema casou muito bem com a canção. Quem produziu e também gravou os baixos foi o Henrique Canale (Babbom) que toca com o Supla e a batera ficou por conta do Fabio Meneghin

Agora chegou a vez de comentar o seu mais recente trabalho: “Holy?Would?”. Como está sendo a repercussão?
A repercussão da “Holy?Would?” Tem sido incrível batemos a marca de 21 mil views em um mês, tenho recebido um feedback positivo e estou bastante feliz com o resultado.

E sobre quem participa da faixa, surge-me a questão: além de “Holy?Would?”, você já fez outras parcerias com o Wendel Dima (tocando a bateria) e o Adriano D Bortoleto (no baixo)?
É a primeira vez que gravo com o Wendel e o Adriano que são excelentes músicos da Banda Irmãos Mccoy, com certeza essa parceria não para por aqui pois rolou uma química fantástica entre nós.

O nome para a música “Holy?Would?” provém de uma brincadeira, um jogo de palavras com o nome do famoso distrito de Los Angeles. Como surgiu essa ideia de nome?
O nome surgiu durante uma reunião entre um café e outro no Sobrado Música onde eu leciono, o trocadilho veio naturalmente pois o tema já estava definido.   

Falando ainda do mais recente lançamento: o clipe realmente tem uma direção apuradíssima do Luiz Mabam. Como foi trabalhar com ele?
Também é uma parceria inédita e o resultado surpreendeu a todos, já conhecia outros trabalhos dele, é um grande profissional e a decisão de gravar com ele foi instantânea.

Além disso, houveram captações de imagens feitas por empresas especializadas e que foram inseridas no clipe, certo? A escolha dessas empresas e imagens ficou a cargo do próprio Luiz, ou houve participação sua?
Havia imagens de lugares específicos que queríamos retratar e a única forma de consegui-las foi assim e também é um recurso muito utilizado nas propagandas hoje em dia. Escolhemos juntos todas as imagens de acordo com a proposta do clipe.

Pode parecer bobo, mas sabendo das captações de imagens acima citadas, fica a dúvida: vocês foram mesmo à Hollywood para gravar, ou essa montagem ficou perfeita (risos)? Como foi essa experiência?
Fomos realmente a Hollywood? A pergunta que não quer calar (risos)! O final do clipe pode levar a várias interpretações, escolha a sua.

Quem foi responsável pela arte da capa de “Holy?Would?”?
O responsável pelas capas foi o Xtudo Obze grande artista e guitarrista da A Última Theoria. Além da banda a capa e o clipe conta com a participação especial da minha namorada Pher.

Recentemente você participou de um projeto juntamente com os rapazes da Counterstep for Glory – que também tive a honra de entrevistar. Há novas parcerias programadas com eles ou com alguém mais no mundo da música?
Conheci há pouco tempo a galera da Counterstep For Glory através do meu último vídeo clipe e a parceria que surgiu foi entre a banda e o diretor Luiz Mabam, o que ocorreu foi que eles vieram até o Sobrado Música e Café gravarem partes do novo trabalho deles “Banana”’. Temos um projeto em andamento que sairá ainda neste ano. Aguardem.

E quais são os seus próximos projetos? 
Além desse projeto que citei também quero terminar a trilogia que começou na (Valleys of Ufo’s/Holy?Would?) além de fazer shows solo no próximo ano.

Para finalizar, fica o espaço para uma mensagem final! Obrigado novamente por se disponibilizar para ser entrevistado. 
Muito obrigado pela oportunidade, quem quiser saber mais sobre meu trabalho é só me seguir nas redes sociais e no Youtube que tem bastante coisas legais lá.
Além das aulas presenciais de Guitarra e Violão no Sobrado Música e Café também leciono via Skype, WhatsApp etc… quem se interessar é só entrar em contato comigo (16) 9 8123-4979.
E por último assistam já no YouTube meu novo videoclipe “Holy?Would?”, não se esqueçam de deixar like e comentário ajuda bastante.


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Willian Schütz
Willian Schütz é poeta e contista - autor dos livros "Insânia Mundana" e "Saudades do que não foi e voltará". Formando em Jornalismo, atualmente colabora no site Guia Floripa, na Assessoria de Imprensa da Fundação Cultural Badesc e no Portal CLG. Já passou pelo IFSC e pela SST. Além disso, é cineclubista de carteirinha e acompanha de perto a cena musical alternativa de Florianópolis.
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