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Vocalista da banda Plugados comenta o novo single “Labirinto” e a nova fase do grupo

Banda Plugados – crédito da foto: Biel Maneiro

Formada em 2016, por músicos da Grande Florianópolis, a Plugados carrega o objetivo de difundir o rock nacional, com trabalhos covers e autorais. Inicialmente dedicando-se a versões de grandes sucessos, agora o grupo tem foco nas composições autorais. Assim, a banda lança “Labirinto”, single que está disponível no YouTube e no Spotify, desde o dia 27 de janeiro. Além disso, a faixa também ganhou um videoclipe produzido por João Gabriel Dias.
Essas novidades marcam a estreia da nova formação da banda, que recentemente teve as entradas do baterista Marcelo Balbuena, do baixista Max Niu e do tecladista Juliano de Souza. Eles chegaram para somar e agora formam time com o guitarrista Daniel Bordin e o vocalista Serlen Luchi.
“Labirinto” dá continuidade à discografia da banda. Em 2019, eles estrearam com o EP, “Compacta rotina”, que contou com quatro músicas. Desse material, a faixa “A carta” também foi agraciada com videoclipe.
O vocalista do grupo, Serlen Luchi, revelou detalhes sobre as novidades do grupo, como o novo single e o clipe, que foi gravado no Célula Showcase, casa que é querida por quem curte esse tipo de música.

Entrevista por Willian Schütz

Como se configurou a formação atual da Plugados?
As mudanças ocorreram de acordo com as necessidades da banda e a consequente pretensão dos antigos integrantes dentro da música. Foram ciclos naturais que passamos desde a idealização do projeto. Com isso, a formação atual, resultou em uma nova pegada, uma sonoridade que estávamos buscando, mais perto das nossas influências, com mais peso, atitude e expressando o que pretendemos transmitir nas letras.

Quais as principais influências para a composição desse novo single, “Labirinto”?
“Labirinto” veio da intenção de dar uma nova cara para a banda, tanto na parte musical, quanto no aspecto visual. Foi composta em abril de 2020, a primeira de muitas músicas que compusemos na quarentena. Dessa forma, o contexto dessa realidade também aparece na canção. Nossas influências são diversas e variam entre os subgêneros do rock, mas principalmente no Grunge e Hard Rock.

Sobre o que fala a letra de “Labirinto”?
A nova música traz um toque de crítica ao comportamento da sociedade que insiste em definir o que é certo e o que é errado com base em conceitos limitados, e a tentar restringir as pessoas de expressar suas próprias percepções e opiniões sobre as coisas, os fatos e a vida de modo geral. Nossa composição fala da liberdade de opinião, é um protesto contra as imposições sociais atuais, contra o controle de comportamento e as táticas de aprisionamento e manipulação da mente.

A canção entrará em algum EP ou álbum?
A canção está sendo lançada no formato de “single”, mas a intenção da banda é incluí-la em um álbum que pretendemos lançar com base em incentivos fiscais e patrocínios.

Vocês estão com um repertório renovado. Isso, com as composições próprias que foram surgindo. Quais as expectativas para os shows, quando for possível retornar aos palcos?
Estamos preparando um novo espetáculo, um show que transmita os sentimentos das nossas músicas e que também resulte em um entretenimento diferenciado para o público. O show contará com músicas autorais que lançaremos ao longo do ano, bem como uma série de releituras que fizemos de clássicos da música popular brasileira, a exemplo da versão que apresentamos de “Admirável Gado Novo” em setembro de 2020. A expectativa é grande. Mas aguardamos ansiosamente a possibilidade de mostrar esse novo show quando a pandemia for controlada.

Como está essa nova fase da banda?
O ano de 2020 trouxe muitas complicações para o segmento da música e do entretenimento de forma geral. Nós aproveitamos a chance para compor muitas músicas, seja para construir o espetáculo novo, ou nas autorais. Sendo assim, nesse ano lançaremos muitos materiais e músicas novas.

O single também ganhou videoclipe, produzido por João Gabriel Dias, que foi gravado na Célula Showcase. Vocês já trabalharam com ele antes? Como foi esse processo?
O João é um grande parceiro nosso, um excelente profissional, referência para a gente e no meio audiovisual. Além do carinho profissional e pessoal, temos apreço em trabalhar com ele, uma vez que já nos acompanhou em três trabalhos. Inclusive no primeiro videoclipe da banda, quando lançamos a música “A Carta” no icônico Museu Histórico de Santa Catarina, no Palácio Cruz e Souza. O processo dessa vez foi um pouco complicado em virtude da pandemia, foi difícil conciliar datas, em meio a decretos de restrição e fechamento e disponibilidade de toda equipe. Mas em dezembro de 2020 conseguimos tirar o projeto do papel e estamos muito felizes com o resultado.

Quais as expectativas para a repercussão de “Labirinto?”
Quando lançamos um trabalho novo sempre se cria uma expectativa de onde isso pode chegar, como viabilizaremos a produção, entre outros fatores dentro de uma realidade ainda independente. Acreditamos que com a sonoridade de “Labirinto” conseguimos chegar em um ponto de maturidade e agradecemos todos que fazem parte da nossa história. De certa forma, somos realistas e sonhadores ao mesmo tempo.

Para conhecer:

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Para ouvir:

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Para assistir:

Willian Schütz
Willian Schütz é poeta e contista - autor dos livros "Insânia Mundana" e "Saudades do que não foi e voltará". Formando em Jornalismo, atualmente colabora no site Guia Floripa, na Assessoria de Imprensa da Fundação Cultural Badesc e no Portal CLG. Já passou pelo IFSC e pela SST. Além disso, é cineclubista de carteirinha e acompanha de perto a cena musical alternativa de Florianópolis.
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