No Fun At All no Hangar 110! Räskuño by Deise Santos - fevereiro 11, 2010janeiro 22, 20180 No Fun At All (Hangar 110/SP – 30/01/2010) Texto e fotos por Flavio El Loco Caramba tava animadão pro primeiro show turbinado do ano e com isso já sai cedão de casa na direção do Hangar 110. O clima começou a ficar legal porque passei pela porta do Morumbi e o clima pré-Metallica imperava no ar, ótimo ver muita gente na pilha do rock, hoje Metallica não é mais minha praia, mas é um caminho melhor que pagode, sertanejos e Axé… coisas medonhas. Já no Hangar 110, entrei cedo e com a casa fechada não tinha idéia de qual publico teríamos no No Fun At All, conversei com uma pessoa da produção do show e ela me disse pelo menos 500 ingressos já tinham sido vendidos… A noite prometia. E foi dito e feito, a galera ia entrando, entrando e já com a casa cheia sobe ao palco Take Off The Halter, banda de uma galera bem nova e ainda bem inexperiente, pelo menos em termos de quantidade de shows, pois os integrantes da banda estavam mais deslumbrados com o publico (pela quantidade) do que o publico com eles. Tão nervosos que estavam que já ao pegar o microfone o vocal deixou o cabo cair… Nervoso era apelido. Mas daí pra frente mandaram bem e com um sonzinho bem na linha do hardcore melódico, conquistaram o publico. E o publico já reagiu positivamente apelidando carinhosamente o vocal de Farofinha (alusão ao Farofa do Garage Fuzz), foi um bom “aquece” para todos. Agora era esperar o NFAA. Passados uns 40 minutos fui pra frente do palco me posicionar pras fotos porque nessa altura o Hangar 110 estava superlotado e com um calor dantesco. Mas nada da banda… Aí a galera começou a ficar indócil e eu mesmo comecei a pensar “porque esses suecos do cacete não entravam?”, a demora continuou e mais de 10 e meia eles finalmente entraram no palco e começaram o show e isso tudo de forma bem lenta sem aquela pegada que “eu” estava esperando. Claro que o publico pouco se importou e agitou muito, mas sentia que a banda demorou pra entrar no clima, fora uns probleminhas técnicos que podiam ser empurrados pra frente e corrigidos com o show em andamento. Mas os caras da banda preferiram parar e ainda por cima começaram a fazer piadinhas da competência brasileira, será que eles são tão melhores que a gente? Bem, bola pra frente e música em cima de musica a galera ia pirando mais e mais, tive que recuar, pois o agito na frente era monstruoso e a quantidade de moshes do palco também. Fui zanzando pelo Hangar 110 todo e percebi que o movimento “agito” era pelo Hangar 110 todo e em poucos lugares tinha gente parada. Muito louca essa platéia. Aliás, platéia que merecia mais consideração, pois a banda, opa digo o vocal, parecia estar ali bem na obrigação, num sei se era a idade do “tiozinho” (vejam pelas fotos se não estuo certo) ou pelo calor retardado, mas o cara pouco fez além de cantar e pra mim show vai muito além disso, performance de palco é fundamental. A loucura continuou até o anuncio da ultima música, sob protestos da platéia, mas já com o aviso que deveriam pedir bis e em 3 minutos a banda voltaria. Acho que aí sim foi a melhor parte do show, pois mandaram os melhores hits incluindo “Beachparty” e “Master Celebrator” que foi a ultima mesmo e precisava ser, pois nem músicos, nem publico e nem nada estava agüentando tamanho calor. Um show peculiar, onde mesmo não rolando o empenho esperado, divertiu o publico de monte e é isso que é importante. Só acho que o vocal devia tomar umas pingas ou sei lá o que pra entrar no palco com um humor melhor e tratar de maneira correta um publico tão fiel e que deu tanto de volta. Compartilhe!!