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Luiz Mabam: munido de influências e de essência artística

O filmmaker recentemente lançou a música “Swallow Your Ego”,
com clipe, marcando a estreia do projeto CLEYARMY
e de Mabam como compositor 

Fortemente influenciado por grandes cineastas e músicos que figuram o panteão da iconografia popular, Luiz Mabam passou por diversas experiências até conseguir o atual status: de filmmaker que une a paixão pelo audiovisual e a admiração pela música. Fundador da Cley Arts, Mabam assina videoclipes, curtas-metragens e outros trabalhos autorais que movimentam a cena musical. Tudo isso, sempre com pinceladas da sua essência artística.
Entre os projetos envolvendo curtas, destacam-se “Incipiente” (2016), “Hoje acordei querendo te ver” (2018), “168” (2018), o documentário “O sobrevivente de Copacabana” (2018), entre outras peças.
Já no mundo da música, a lista de videoclipes cresceu muito rapidamente, em força e volume. Foram assinados por Mabam os seguintes trabalhos: Irmãos McCoy – “Two Guys and three Cars” (2019) e “Shine My Dance” (2019); Seven Billions Grave – “Unreal Blasphemy” (2019); Luke Rizzo – “Holy? Would?” (2020); Janmaja – “The Waves of Swara” (2020) e Counter Step For Glory  – “Banana” (2020).
Além disso, no dia 07 de janeiro de 2021, ele lançou o trabalho musical “Swallow Your Ego”, composição própria e que deu o pontapé inicial ao projeto CLEYARMY. A música e o videoclipe são frutos da criatividade e dos sonhos há muito tempo perseguidos por Mabam, que tem planos para o futuro nesta nova fase que recentemente se iniciou. 

Entrevista por Willian Schütz

Mabam, primeiramente gostaria de agradecer por aceitar o convite para participar dessa entrevista. Espero que seja uma experiência proveitosa. Assim, te digo que tradicionalmente nas entrevistas ao portal, o artista inicia se apresentando. Então a primeira pergunta é: “Quem é Luiz Mabam”?
Filmmaker, fissurado por cinema e música! Que sigo trabalhando em busca dos meus sonhos.

Comente como foi o processo de preparação até você efetivamente se tornar filmmaker. Quais as suas formações pessoais, acadêmicas e artísticas?
Fiz Publicidade e Propaganda, que acabei saindo no último ano, logo em sequência fui para São Paulo e fiz curso de cinema na Academia Internacional de Cinema.

Você é fortemente influenciado por diversos cineastas de renome. Quais os medalhões do cinema nacional e internacional que mais te ensinaram – e que te ensinam?
Do cinema nacional, admiro bastante Kleber Mendonça Filho, Fernando Meirelles, Anna Muylaert, Daniel Rezende.
Internacional: Quentin Tarantino, Martin Scorsese, Coppola, Christopher Nolan, Stanley Kubrick, Paul Thomas Anderson, Orson Welles, Alfred Hitchcock, Alejandro Iñárritu.

Como foi passar a se destacar com as produções de videoclipes? O que ocorreu ao longo dessa trajetória?
Sou bem grato a este momento, acredito que foi pelas minhas influências musicais e também por eu ser ligado ao cinema, tento passar uma linguagem mais cinematográfica em meus trabalhos.

Você faz ocasionais trabalhos publicitários. Com isso, são três pilares do meio audiovisual na sua carreira – as peças de publicidade, os short movies, os já abordados videoclipes. Você consegue estimar, entre os seus seguidores, que público mais te acompanha…  os fãs de rock, os de cinema ou o pessoal que curte PP?
Defino como um mix. O público é bem misturado. Mas nessa fase atual a galera voltada a música tem aparecido bastante!

Falando novamente nas produções que envolvem bandas e música. Quais foram as suas primeiras tentativas e ambições de se aventurar no meio – seja como compositor, músico ou mesmo filmmaker?
No ramo musical comecei em 2005, com minha primeira banda a Nameless, banda de colégio, com alguns covers e músicas próprias. Mas sempre como um hobby. Já no ramo de filmmaker comecei em 2016 com um curta-metragem entre amigos, e sigo até hoje.

Quais as suas grandes amizades no mundo da música?
São muitas (risos), difícil colocar os nomes aqui, medo de esquecer alguém. Mas todos com quem já trabalhei, pois tenho muita gratidão e admiração por eles!

Antes de abordar a CLEYARMY, vamos pincelar um pouco sobre a Cley Arts. Como, quando e onde foi fundada?
Começou com um curta-metragem na brincadeira em 2016 e em 2017 resolvi levar a sério e trabalhar com isso efetivamente.

E agora, finalmente: em 07 de janeiro de 20121, o ano começou com os dois pés, pois você estreou o seu projeto CLEYARMY. Conte um pouco sobre o que ele é e quais são as ideias de banda e de realização?
O projeto CLEYARMY é totalmente autoral e voltado para a música, o intuito é unir a cena da minha região (Batatais), o primeiro trabalho juntamos Batatais e Ribeirão Preto, o próximo será apenas com músicos de Batatais. E todo som da CLEYARMY já terá um videoclipe incluso.

“Swallow your Ego” é declaradamente influenciada pelo Sepultura. Comente sobre isso, por favor. Além disso, surge a questão: que outras bandas nacionais de rock ou de metal também são influências para você?
Tenho bastante influência de Barão Vermelho, Cazuza, Tim Maia, Jorge Ben, Charlie Brown JR, Raimundos, Planet Hemp, e uma banda que conheci (graças ao Djim) de metal foi a das meninas da Nervosa.

Como foi o processo de composição da “Swallow Your Ego”?
Eu escrevi a letra e tive algumas ideias de riffs, que passei para os músicos envolvidos, assim como o Luke que também me ajudou bastante, mas a música mesmo acabou saindo no estúdio, algo mágico aconteceu.

Comente sobre o nome dessa canção e quais as inspirações para a letra?
A inspiração surgiu através de algumas vivências na cena musical e audiovisual, onde o ego prevalece, ainda mais em cidade pequena!

Como você se sentiu gravando pela primeira vez um clipe de uma música que não foi composta por outra pessoa, mas por você mesmo?
Foi diferente, senti mais pressionado do que nunca (risos), porém gostamos muito do resultado final.

É verdade que foi o guitarrista Luke Rizzo quem deu a ideia para o nome do projeto? Justo ele, que fez uma participação especial no clipe, apenas como ator (risos). De que maneira isso surgiu?
É verdade! Estávamos tomando um café no Sobrado (onde ele dá aulas de guitarra) quando ele jogou alguns nomes no ar, a minha ideia inicial era “EgoTrip” ou “MayBand”, quando ele jogou: CLEYARMY. Foi quando concordei na hora, pois também faz associação à produtora Cley Arts.

Como está sendo a repercussão desse primeiro lançamento do projeto CLEYARMY?
Está bem massa, principalmente com os músicos aqui da região, também conseguimos tocar em uma rádio de São Paulo (dia 29) e também o Supla e Eloy Casagrande (Sepultura) comentaram em meu Instagram, pois mandei o teaser para eles, ambos apoiaram!

Quais os próximos planos para a CLEYAMRY?
Iremos gravar outra música no meio do ano “You Are The Shame” agora com músicos apenas de Batatais, rock n roll, porém não será metal.

Agora, fica aberto um espaço para uma declaração final. Muitíssimo obrigado pela entrevista.
Agradeço pela oportunidade de mostrar meu trabalho, obrigado por esse espaço, vida longa ao Revoluta! E também agradeço a todos os envolvidos no projeto: Artur Vellucci, Djim, Luis Fregonezi, Renan Barbieri, Luke Rizzo, Ana Caroline e Supermercados Real.

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Confira o clipe de “Swallow Your Ego”:

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Para conhecer:

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Para ouvir e/ou assistir:

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Willian Schütz
Willian Schütz é poeta e contista - autor dos livros "Insânia Mundana" e "Saudades do que não foi e voltará". Formando em Jornalismo, atualmente colabora no site Guia Floripa, na Assessoria de Imprensa da Fundação Cultural Badesc e no Portal CLG. Já passou pelo IFSC e pela SST. Além disso, é cineclubista de carteirinha e acompanha de perto a cena musical alternativa de Florianópolis.
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